Caged divulgou que Pará de Minas fechou novembro com mais admissões do que demissões
De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia divulgado nessa quarta-feira (23), Pará de Minas fechou o mês de novembro com 955 admissões e 762 demissões. Segundo o Caged, o município teve redução no número de empregos na construção (-36) e na agropecuária (-6) e aumento nos serviços (25), indústria (73) e comércio (137).
No geral, o Brasil abriu 414.556 vagas de trabalho com carteira assinada em novembro. Resultado de 1.532.189 admissões e 1.117.633 desligamentos, o número é 6,4% maior que as vagas abertas em outubro, o que sinaliza a continuidade da recuperação do mercado de trabalho. No entanto, a comparação mostrou um fôlego menor ao observado em setembro, que registrou alta de 26,8% ante o mês anterior.
Além de ser o melhor resultado entre todos os meses da série histórica, iniciada em 1992, foi o quinto mês positivo depois de quatro meses consecutivos de saldo negativo, consequência da pandemia de Covid-19. Com o resultado de novembro, o saldo de empregos formais de janeiro a novembro ficaram positivos com a criação de 227.025 postos de trabalho. Até o mês anterior, o ano acumulava 171.139 empregos perdidos.
Em novembro, apenas o setor agropecuário registrou saldo negativo. A abertura de empregos formais foi liderada pelo setor de serviços, que criou 179.261 postos de trabalho. Em segundo lugar está o setor de comércio, com 179.077. O ministro da Economia, Paulo Guedes, destacou que o resultado positivo nesses dois setores fortalece ainda mais a percepção de uma retomada em V.
Do resultado de novembro, 9% foi puxado pela contratação de trabalhadores temporários, tradicional no fim do ano. No entanto, historicamente, grande parte desses postos criados por agora costuma ser perdido em dezembro e janeiro. Por outro lado, no acumulado de janeiro a outubro, os dois setores, de serviços e de comércio, foram os únicos com saldo negativos de 98.348 e 53.835, respectivamente.
No ano, a construção civil é o destaque com a criação de 157.881 trabalhos. De acordo com o ministério da Economia, todas as cinco regiões do país tiveram saldos positivos. O destaque, no entanto, ficou no Sul do país, que criou 92.610 empregos. Em seguida, está a região Nordeste, com 71.879 novas vagas. No acumulado do ano, a região Sudeste liderou as demissões, com um total de 47.810 empregos perdidos.
Texto: Antônio Anderson (com informações da Agência Brasil)
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