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Minas Gerais é destaque em Índice de Educação a Distância, segundo estudo da FGV

Minas Gerais é destaque em Índice de Educação a Distância, segundo estudo da FGV

Minas Gerais é o segundo melhor entre estados e ocupa a terceira posição entre unidades federativas do Brasil no Índice de Educação a Distância divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Regime de Estudo não Presencial desenvolvido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Educação de Minas Gerais (SEE/MG), alcançou nota 5,83 (a média nacional ficou em 2,38). O levantamento levou em conta as ferramentas implementadas durante o período da pandemia de covid-19 nos 26 estados e no Distrito Federal.

Maior cobertura e agilidade na implementação do ensino remoto estão entre os destaques para o resultado de MG. Segundo a secretária de Educação, Julia Sant’Anna, o Estado agiu no momento certo, desenvolvendo ferramentas em tempo recorde que permitiram aos alunos não perder o contato com o ambiente de estudos, mesmo que de forma remota.

“Entendemos que o resultado expressa o trabalho integrado de muitos: técnicos, gestores e professores. Desenvolvemos diversas estratégias com a consciência da diversidade do nosso estado e do cuidado de tratar cada estudante considerando sua condição específica”, afirma a secretária. Conforme Julia Sant’Anna, as estratégias seguem sendo aprimoradas para deixar as ferramentas ainda mais eficientes e com qualidade, para garantir o melhor aproveitamento no processo de ensino e aprendizagem.

As notas levam em consideração os meios de transmissão, que levam em conta canais utilizados para oferecer aulas a distância, vídeos ou conteúdo educacional aos estudantes, como rádio, televisão ou internet; as formas de acesso disponibilizadas para alunos e professores às aulas e aos conteúdos, como celulares, tablets, apostilas ou quaisquer meios de subsídio à internet; a supervisão dos alunos, que verifica a responsabilidade de garantir a frequência dos estudantes nas aulas, além do monitoramento das atividades propostas e a cobertura, que são os níveis educacionais cobertos, como infantil, fundamental e médio ou Educação de Jovens e Adultos (EJA), no caso das capitais.

A análise dos dados mostra que, enquanto Minas já oferecia aulas transmitidas pela TV em maio, essa realidade era percebida em apenas 40% dos estados. Outro ponto diz respeito à distribuição de materiais e ao subsídio para acesso à internet. A realidade da navegação patrocinada, propiciada pelo Governo de Minas, só foi verificada em 10% das unidades federativas.

Além disso, os alunos da rede estadual de Minas tinham acesso ao Plano de Estudos Tutorados (PET), com apostilas com conteúdo por ano de ensino e de acordo com o currículo referência. Apenas 50% dos estados ofereceram iniciativas semelhantes. As ferramentas do Regime de Estudo não Presencial foram disponibilizadas a todos os municípios mineiros e o uso foi facultativo. Levantamento realizado pela SEE/MG junto às Superintendências Regionais de Ensino (SREs) mostrou que mais de 70% das cidades utilizaram os Planos de Estudos Tutorados em suas redes de ensino.

Fonte: Agência Minas

Foto: Reprodução da Internet

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