19ª Cia PM Independente lançou nesta segunda-feira a Operação Nacional Maria da Penha
A 19ª Cia PM Independente, com sede em Pará de Minas, lançou nesta segunda-feira (23), no Mirante do Cristo Redentor, a Operação Nacional Maria da Penha, que será desenvolvida em todos os estados brasileiros até dia 20 de setembro.
A operação recebeu este nome em homenagem aos 15 anos da criação da Lei Maria da Penha, elaborada com os objetivos de evitar a violência doméstica contra as mulheres e de aprimorar o sistema de proteção às vítimas.
Contando com o apoio da Polícia Civil, dos Bombeiros Militares e de outros órgãos públicos, a Polícia Militar vai promover ações para qualificar o atendimento às vítimas e conscientizar a população sobre a importância de denunciar agressões.
"É preciso haver uma mudança de comportamento e durante esta operação nós vamos fazer uma campanha educativa e acompanhar o cumprimento das medidas protetivas", afirmou o capitão Pedro Tafuri, subcomandante da 19ª Cia PM Independente.
Representante da Polícia Civil, o delegado Douglas Barcelos destacou a importância deste trabalho. "Para que possamos combater a violência contra as mulheres é muito importante que haja a denúncia. E essa denúncia não tem de partir só da vítima. Todas as pessoas que de alguma forma presenciaram ou tomaram ciência de alguma forma de violência doméstica precisam relatar o fato", afirmou Douglas Barcelos.
O delegado informou que as denúncias podem ser feitas pelos telefones 180, 190, 197 e 181. "Esta união entre as instituições é fundamental para um atendimento mais rápido das vítimas de violência. No caso do Corpo de Bombeiros, a nossa prioridade é o atendimento para garantir a saúde e o tratamento da vítima, mas podemos acionar os órgãos competentes para que as providências possam ser tomadas", afirmou o Tenente Tiago Antônio de Figueiredo Boaventura, do Corpo de Bombeiros.
Após o lançamento da Operação Maria da Penha a Polícia Militar realizou blitzen educativas em pontos estratégicos de Pará de Minas. A operação também vai permitir a coleta de informações que poderão ajudar a diagnosticar e elaborar políticas públicas voltadas para a proteção das mulheres.
Texto: Antônio Anderson
Fotos: Achei Pará de Minas
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