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Operação Resguardo combate crimes contra as mulheres no Brasil

Operação Resguardo combate crimes contra as mulheres no Brasil

Coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública por meio da Secretaria de Operações Integradas, a Operação Resguardo foi desencadeada na manhã desta segunda-feira (8) em todo o Brasil com o objetivo de combater os crimes de violência contra a mulher. A ação acontece em mais de 1,8 mil cidades dos 26 estados e do Distrito Federal.

Na região Centro-Oeste de Minas Gerais a Operação Resguardo está sendo feita com a participação do 7º Departamento de Polícia Civil, que tem equipe presencial nas cidades de Pará de Minas, Divinópolis, Bom Despacho, Nova Serrana, Formiga, Papagaios, Itapecerica e Pompéu. O balanço parcial divulgado às 11h15 desta segunda-feira registrou que foram atendidas 66 vítimas, 34 visitas tranquilizadoras foram realizadas, 31 denúncias foram apuradas e resultaram em 14 medidas protetivas.

De acordo com a Polícia Civil, até o final da manhã, uma pessoa foi conduzida à delegacia de Polícia Civil em Itapecerica por porte ilegal de arma de fogo e outra para a delegacia Regional em Divinópolis em virtude de mandado de prisão. Em toda Minas Gerais a operação mobilizou mais de 2 mil policiais em mais de 800 cidades foram realizadas 281 prisões.

"Hoje, estamos aproveitando uma data comemorativa (Dia Internacional da Mulher), mas queremos transformar ações de enfrentamento à violência contra a mulher em ações rotineiras", afirmou o secretário Nacional de Operações Integradas, Jefferson Lisboa Gimenes. De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o objetivo é localizar e deter suspeitos de ameaças, tentativas de feminicídio, lesão corporal, descumprimentos de medidas protetivas, estupro, importunação, entre outros crimes contra as mulheres.

A operação, que começou a ser posta em prática em janeiro deste ano, visa também fortalecer a atuação conjunta entre governos federal e estaduais, conforme estabelece o Sistema Único de Segurança Pública (Susp). Desde então, quase 46 mil denúncias foram apuradas, aproximadamente 60 mil inquéritos foram instaurados e em torno de 68 mil diligências foram cumpridas em todas as unidades da federação. No período, mais de 165 mil vítimas foram atendidas e cerca de 9 mil pessoas foram presas.

Texto: Antônio Anderson (com informações da Agência Brasil e da ASCOM-PCMG)

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