PM lança megaoperação de prevenção a roubos e a ação de quadrilhas de outros estados

A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) lançou na manhã desta sexta-feira (4) uma megaoperação preventiva e repressiva em todas as 19 regiões de Minas Gerais. Denominada “Operação Visibilidade”, a ação tem como objetivos garantir a segurança nas áreas comerciais durante o período de final de ano, quando um grande número de pessoas se aglomeram para fazer as compras, e prevenir crimes de novo cangaço, que são furtos e roubos em agentes financeiros, como os registrados no início deste mês de dezembro em Criciúma (SC) e Cametá (PA). A operação contará com apoio dos Comandos de Policiamento Especializado (CPE), de Avião do Estado (Comave), de Policiamento Rodoviário e de Policiamento de Meio Ambiente.

Por questão estratégica, a polícia não pode divulgar a quantidade de militares envolvidos na operação, nem as cidades em que haverá reforço do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Em entrevista ao Estado de Minas, a chefe da sala de imprensa da PMMG, capitã Layla Brunnela, destacou que a inteligência da corporação levantou algumas cidades onde necessitam de maior apoio. A PMMG considera esta a maior operação em 2020 em razão da quantidade de efetivo empregado.

“Toda nossa logística está sendo disponibilizada nessa operação. A polícia está preparada para dar uma resposta. A ideia é prevenção, mas hoje estamos preparados para a repressão também. Além da parte logística, no interior, por exemplo, temos militares treinados pelo Bope. Em todo estado, policiais já fazem uso de armas como fuzis”, afirmou a capitã. A PMMG destaca que existe uma preocupação em manter a queda dos índices criminais. “Temos redução desde 2016. Esse operação é para que continue essa redução deixando a população com a sensação de mais segurança”, destacou Layla.

Ainda de acordo com a capitã, a inteligência da PMMG não tem nenhuma informação de que possa acontecer em Minas Gerais o que aconteceu em Santa Catarina e Pará, mas a inteligência da corporação está atenta para cidades fronteiriças que possam exigir uma ação mais efetiva e um deslocamento mais rápido de militares. A previsão é que a ação dure todo o mês de dezembro e pode ser estendida para janeiro, se houver necessidade.

Texto: Antônio Anderson (com informações do jornal Estado de Minas)

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