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Polícia Civil de Minas Gerias deflagra terceira fase da Operação Leão de Neméia e prende líder de organização criminosa

Polícia Civil de Minas Gerias deflagra terceira fase da Operação Leão de Neméia e prende líder de organização criminosa

Com a intenção de desarticular uma organização criminosa voltada ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro na região Centro-Oeste de Minas Gerais, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou nessa terça-feira (20) a terceira fase da operação Leão de Neméia.

Durante a ação foi cumprido um mandado de prisão contra um homem de 37 anos que estava foragido da Justiça desde abril deste ano e é apontado como o líder da organização criminosa. Os policiais também cumpriram 14 ordens de prisão e 12 de busca e apreensão.

Este homem estava escondido em um prédio no bairro Santos Dumont, em Divinópolis. Ao perceber a presença da equipe policial ele tentou fugir em um veículo e acabou se envolvendo em um acidente com um caminhão que estava estacionado na pista. O autor não se feriu e acabou detido.

“Com a prisão desse líder, encerramos a operação Leão de Neméia que culminou no desmantelamento de uma das maiores organizações criminosas voltadas ao tráfico de drogas, homicídios e lavagem de dinheiro no Centro-Oeste mineiro”, destacou o delegado regional Tiago Ludwig.

O investigado foi conduzido ao sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça. A operação Leão de Neméia é o resultado de investigações que duraram mais de um ano. Segundo o delegado que coordenou a ação, Danilo César, neste período foi identificada uma intensa articulação criminosa que movimentou mais de R$ 40 milhões.

O grupo era estruturado com divisões de tarefas, tais como o recebimento, fracionamento, distribuição e comercialização da droga em larga escala. As investigações apontam que 95% das drogas comercializadas em Formiga eram fornecidas pela organização criminosa, que atuava também nas cidades de Divinópolis, São João del Rei e outros municípios da região Centro-Oeste.

Os levantamentos indicam, ainda, que as substâncias ilícitas eram adquiridas nos estados do Rio de Janeiro e Mato Grosso. “Nos chama a atenção a audácia desses indivíduos que esconderam parte dos entorpecentes em meio a apiários, cultivados em uma mata na zona rural de Córrego Fundo”, revelou o delegado Danilo César.

Texto: Antônio Anderson (com informações e foto da ASCOM-PCMG)

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