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Bolsonaro afirma que governo é a favor de aquisição de doses da AstraZeneca por empresas brasileiras

Bolsonaro afirma que governo é a favor de aquisição de doses da AstraZeneca por empresas brasileiras

Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (26) que o governo federal assinou uma carta de intenções favorável à compra de 33 milhões de doses da vacina da AstraZeneca por empresas do Brasil. De acordo com o presidente, o governo defende que metade dessas doses sejam doadas para o SUS e, a outra metade, aplicada em funcionários dessas empresas, para garantir que a economia do país não pare.

Bolsonaro informou que foi procurado na semana passada por um grupo de empresários que quer o apoio do governo para a compra das doses. A vacina desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, tem autorização para uso emergencial no Brasil. O governo federal fez um acordo para obter 100 milhões de doses desse imunizante. 

"Semana passada nós fomos procurados por um representante de empresários e nós assinamos carta de intenções favorável a isso, para que 33 milhões de doses da Oxford viessem do Reino Unido para o Brasil, a custo zero para o governo. E metade dessas doses, 16,5 milhões, entrariam aqui para o SUS e estariam então no programa nacional de imunização, seguindo aqueles critérios, e outros 16,5 milhões ficariam com esses empresários para que fossem vacinados, então, os seus empregados, para que a economia não parasse", afirmou o presidente em uma live do banco Credit Suisse.

Na live, Bolsonaro ressaltou que o governo vai estimular, no que for possível, o sucesso da proposta das empresas junto à AstraZeneca. "No que puder essa proposta ir à frente, nós estaremos estimulando, porque com 33 milhões de graça aqui no Brasil, para nós ajudaria, e muito, a economia e aqueles que por ventura queiram se vacinar, porque a nossa proposta é voluntariado, o façam para ficar livre do vírus", disse o presidente.

Bolsonaro afirmou ainda que a vacinação contra a Covid-19 dará "segurança" aos brasileiros e garantirá que a economia "não deixe de funcionar". "Brevemente estaremos entre os primeiros lugares para dar mais conforto à população, segurança a todos e de modo que a nossa economia não deixe de funcionar", disse Bolsonaro. A declaração contrasta com falas públicas do presidente nos últimos meses, em que ele desestimulou a aplicação da vacina, levantando dúvidas sobre a eficácia dos imunizantes e repetindo que ele próprio não se vacinaria.

Fonte: G1

Foto: reprodução da Internet

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