Apesar de regredir para a onda vermelha do programa Minas Consciente, Pará de Minas vai manter decreto publicado pelo Comitê Municipal

O procurador-geral de Pará de Minas, Hernando Fernandes, afirmou na tarde desta quarta-feira (30) que apesar do Comitê Extraordinário do Estado ter definido o regresso da região Oeste, da qual o município faz parte, para a onda vermelha do programa Minas Consciente de combate à Covid-19, será mantido o decreto 11.386/2020 publicado pelo Comitê Municipal nessa semana.

"Esta definição do Comitê Estadual passa a prevalecer a partir do dia 2 de janeiro, mas por enquanto continuaremos com o nosso decreto. Mas isso não quer dizer que amanhã não poderemos mudar a decisão de acordo com a situação em que se encontrar a nossa cidade ", afirmou Hernando Fernandes.

O procurador-geral explicou que Pará de Minas está na onda vermelha na macrorregião e na onda amarela na microrregião. "Se estivéssemos na onda vermelha nas duas seria um grande problema.  Mas tivemos a oportunidade de deliberar para a onda amarela na microrregião", ressaltou Henando Fernandes.

De acordo com ele, as pessoas precisam se conscientizar de que o quadro da doença é bastante crítico. "Ainda não tem uma vacina no Brasil e não sabemos quando esta vacina vai começar. Portanto, o mais importante é que continuemos adotando as medidas de combate à Covid-19. Hoje estamos falando aqui que o nosso decreto vai ser mantido, mas amanhã, dependendo da situação, podemos mudar tudo", disse Hernando Fernandes.

"Agora que estamos vivendo o pico da doença e infelizmente tem pessoas que não entendem isso. O regresso de Pará de Minas para a onda vermelha pode causar muitos prejuízos para a nossa cidade, inclusive com o aumento do desemprego.  Não queremos que chegue a esta situação e para evitar que lojas sejam fechadas precisamos que todos tenham consciência de seu papel no combate ao novo coronavírus", afirmou o procurador-geral. 

O decreto 11.386/2020 permite a abertura dos estabelecimentos até as 21 horas, os shows ao vivo ou com som mecânico não podem ser realizados, bem como festas em sítios, e o uso de máscaras passou a ser obrigatório. "Eu peço para a população que continue atenta a todas as restrições. Estamos no pico da pandemia da Covid-19 e precisamos evitar aglomerações", declarou Hernando Fernandes.

Texto: Antônio Anderson 

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