Prefeito Elias Diniz vai enviar à Câmara Municipal a solicitação da aprovação de um crédito especial para a compra de vacinas

O prefeito Elias Diniz anunciou na manhã desta segunda-feira (15), em entrevista coletiva à imprensa, que vai enviar à Câmara Municipal de Pará de Minas a solicitação da aprovação de um crédito especial para a compra da vacina AstraZeneca contra a Covid-19. De acordo com o chefe do poder executivo, o município já tem um documento pronto para fechar o contrato com o laboratório responsável pelo imunizante.

"Se não tiver nenhum contratempo, poderemos receber estas vacinas entre 10 e 30 dias. Não vamos comprar para todos, pois o custo final chegaria a R$ 10 milhões para imunizar toda a população, considerando as duas doses. Mas com a aquisição destes imunizantes poderemos fazer o mapa de prioridades, para vacinarmos o maior número de pessoas no nosso município", afirmou Elias Diniz.

O prefeito comentou também sobre a possibilidade do município ser enquadrado na Onda Roxa do programa Minas Consciente. "Em uma reunião dos prefeitos de cidades do Centro-Oeste ocorrida neste sábado, alguns prefeitos manifestaram interesse de entrar na Onda Roxa. Hoje, Pará de Minas está na Onda Vermelha e nós estamos aguardando um decreto do governador para tomarmos as próximas providências", destacou Elias Diniz.

O chefe do poder executivo destacou que o município está com seus leitos para tratamento da Covid-19 saturados e que houve um aumento nos casos da doença na cidade. Por isso, ele anunciou a convocação para esta segunda-feira de uma reunião com o Comitê Municipal de combate à doença para deliberar sobre quais procedimentos serão tomados em Pará de Minas nos próximos dias.

"O índice de contaminação se encontra acima da curva. Portanto, vamos tratar nesta reunião de assuntos como mobilidade e questões envolvendo bares, loterias, bancos e comércio para que possamos alinhar as melhores medidas para evitarmos o surgimento de novos casos", afirmou Elias Diniz.

O prefeito de Pará de Minas prometeu tolerância zero com quem insiste em fazer aglomerações. "Contamos com o apoio da população. Existe a possibilidade de uma nova cepa da doença em nossa cidade e seremos ainda mais rigorosos com quem não estiver usando máscara e álcool em gel e promover aglomerações. Podemos, sim, chegar no toque de recolher e a desobediência pode representar até voz de prisão para os infratores", ressaltou Elias Diniz. 

Texto: Antônio Anderson

Foto: Reprodução da Internet

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